quinta-feira, março 20, 2008

Noticía no jornal Reconquista

A nova imagem de marca do Idanhense


Meio ano após a implementação de um novo rumo, “de serviço directo à população do concelho”, os indicadores não poderiam ser mais positivos.

Seis meses após o lançamento da escola de futebol, os responsáveis do Clube União Idanhense traçam um balanço “extremamente positivo” do projecto levado a cabo e do serviço que o emblema passou a prestar à comunidade do concelho, sobretudo à sua faixa etária jovem.

A fase de diagnóstico, efectuada em meados do ano passado, levantou logo números que deixaram entender que “era este o caminho a seguir”, como refere Guilherme Rocha. O coordenador técnico do “novo” União Idanhense está a tempo inteiro num projecto “integral de aprendizagem, percepção e evolução”. A operacionalização é assegurada por profissionais da área do treino (quatro licenciados em Ciências do Desporto pela UBI), da saúde (um médico, dois fisioterapeutas e uma enfermeira) e “pela disponibilidade e empenhamento de uma direcção que assumiu de corpo e alma a inversão do rumo do clube: não se poderia continuar no mesmo sentido, pois não havia evolução”.

Hoje, uma centena de miúdos pratica futebol (e também futsal feminino, ainda numa fase embrionária) no CUI. Mas mais do que isso: “o futebol é um meio adequado para a formação de pessoas, como o podem ser outras modalidades e como o pode ser o teatro, a música... Tratando-se de um processo de formação global, temos de ter profissionais qualificados que estejam preparados para lhes dar os instrumentos necessários ao seu crescimento, como atletas e como homens”, considera Guilherme Rocha. Porque “o que estamos aqui a desenvolver não é só para ‘estrelas do futebol’. É também para aqueles que, a despeito de não conseguirem aprender e jogar no limite dos outros, também pode experimentar e compreender o futebol. A resposta aqui, decididamente, não é a exclusão”.

Seniores. O futebol sénior não é um caso encerrado no clube raiano. E cabe perfeitamente no projecto. O profissional de Educação Física entende que o modelo tradicional tem os dias contados e “terá sido por isso que a autarquia de Idanha deu o sinal de alerta, que acabou por determinar a implementação de uma nova estratégia”. Guilherme Rocha acrescenta: “não nos esquecemos do futebol sénior. Não está de parte e considerámo-lo fundamental. Mas vamos apostar com outras armas, com outra consistência, para que, quando lá chegarmos, não nos debatermos com os problemas e insuficiências que assistimos a nível distrital e nacional”.

“A curto/médio prazo, talvez num espaço de dois anos, queremos uma equipa sénior. A direcção e o presidente da Câmara também querem. Mas uma equipa sénior que as pessoas se identifiquem com ela. Que olhem e vejam: os jogadores vieram da formação, têm a percepção da lógica de funcionamento do clube, vivem o emblema, estão perfeitamente integrados”, argumenta aquele responsável. Nessa altura o processo de envolvimento da comunidade estará sedimentado e “não será apenas o sócio a ir ver o jogo”. “Estamos a proporcionar um serviço completamente diferente à população do concelho, que seguramente se irá envolver com outro espírito e entusiasmo”.

O processo é irreversível”, diz Carlos Mendes, presidente do Idanhense. E tanto assim é que “pensamos recandidatar-nos no final do mandato. Porque um trabalho de consolidação tem de ser desenvolvido pelo menos a quatro anos”. Os dirigentes do CUI mostram-se “orgulhos pelo que está a ser feito e muito confiantes na evolução do processo”. Já na próxima época, o Idanhense alargará a representação aos juniores. Actualmente possui equipas de escolas, infantis, iniciados e juvenis, para além do sector da pré-competição, “onde comparecem 12 a 14 crianças semanalmente”, regozija-se Guilherme Rocha.

Para além dos quatro técnicos licenciados (Guilherme Rocha, João Daniel, Nuno Rodrigues e Ricardo Cunha), a estrutura operacional da escola de futebol conta com a contribuição dos treinadores João Sena e Horácio, de Sofia Ferreira (futsal), dos fisioterapeutas Pedro Reis e Filipe Bento e da enfermeira Sandra Godinho: “em termos de acompanhamento médico não haverá uma situação similar no distrito”, advoga o coordenador técnico. E não!

Link: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=119&id=5432&idSeccao=1111&Action=noticia

2 comentários:

Frank Zappa disse...

Apenas vem a confirmar o que já sabia. Trabalho de qualidade feito por profissionais de qualidade e que não têm medo da ruptura num mundo que nunca olha com bons olhos a pessoas jovens que vêm com novas ideias. Rumo a transcedência

Anónimo disse...

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